quarta-feira, 28 de abril de 2010

*As Instalações nas Aldeias dos Índios Nambikwara*


As instalações dos índios Nambikwara são simples e bonitas como a vida que costumam levar. Esta primeira foto é da Casa de Cultura da aldeia Kithaulu onde ocorrem as pajelanças, os encontros de pajés e outras festividades que o grupo queira fazer, no entanto, o mais comum são as pajelanças. A casa de cultura foi criada pelo pessoal da empresa de energia que patrocinou a nossa viagem. O objetivo desta grande oca é para homenagear os pajés Nambikwara das diversas aldeias da região.


Esta é a parte de dentro da Casa de Cultura que tem duas arquibancadas de madeira e uma espécie de mini anfiteatro ao centro à frente das aquibancadas.
Esta é uma casa comum na aldeia Kithaulu e nas demais aldeias. Geralmente as casas possuem um só cômodo onde dormem famílias inteiras em redes ou esteiras. As casas são lugares para guardas alguns pertences e mais para dormir. Ninguém fica fechado dentro de casa, a vida acontece no terreiro da aldeia com todos juntos vivenciando os mesmos momentos.

Eis a escola da aldeia Kithaulu por fora, construída pela empresa que citei anteriormente. Ela parece com as nossas escolas formais com quadro negro e cadeiras de um braço só em madeira. Não entendi porque a escola indígena precisa deste formato, já que as necessidades são outras. Esta é a escola por dentro e como falei é igual a nossa. Como o terreno nesta aldeia é arenoso a rede de volei que eles possuem parece que foi colocada numa areia de praia. ao lado também tem traves para o jogo de Cabeçobol (um futebol onde só se joga com a cabeça).



Esta última foto mostra as casas da aldeia Davi com galinhas soltas no terreiro. A vista nestes lugares é mágica! Adorei!

*Fotos do meu arquivo pessoal da aldeia Kithaulu e aldeia Davi - Comodoro - Mato Grosso - Brasil - Com permissão dos mais velhos das aldeias citadas.

9 comentários:

Unknown disse...

Certa feita eu e mais duas pessoas ficamos confinado no mato em uma barraca (feita por nós de madeira e palhas) por dois dias seguidos, só pra ver como era mais ou menos a vida em uma aldeia.
Gostaria de vivenciar essa experiência um dia.
Parabéns pelo seu trabalho e sua iniciativa.
Bjos.

Guará Matos disse...

Rngraçado, eu juro que conheço essa mocinha de bermuda vermelha que aparece nas fotos... Quem será?
Lindo trabalho, doce. Você uma extrema profissional e interessada nas coisas brasileiras. Por isso sou a cada dia, mais seu fã.
Bjs.

Suzy disse...

Realmente, uma experiência sem igual.
Parabéns pelos artigos, todos excelentes.
Bjos ;)

Denise Guerra disse...

Oi Lu, obrigada pela força e pela história que compartilhou conosco, mas, afinal, vcs gostaram de ficar na casinha de palha?! Bjs!

Denise Guerra disse...

Guará é por isso que vc é um sócio aqui do blog, fica aprovando as minhas maluquices, é nisso que dá! Obrigada por tudo!

Denise Guerra disse...

Obrigada Suzy! Só compartilhando pra dividir tanta alegria de ter convivido com estes nossos irmãos! Bjs!

Rita Cidreira disse...

Tudo tão simples, tão real, tão normal...
Adoro isso, acho que o sangue que corre em meu corpo é totalmente de índio e negro. Pois quando vejo coisas assim, quando ouço um toque de berimbau de atabaque, minha alma se manifesta e faz o meu corpo tremer de alegria.
Linda postagem, parabéns!
Beijos no Coração.

Impressões Amazônicas disse...

Shooooow de bola amiga!! Adorei o post e as fotos. A experiência de estar em uma aldeia é realmente única e inesquecível. Temos mesmo que aprender e valorizá-los!
Beijo grande,
Altamiro

Denise Guerra disse...

Obrigada Altamiro, ainda vai ter mais postagens, aguarde! Bjs!

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