domingo, 1 de agosto de 2010

*O LOUCO*

A olhos vistos
Não há uma dor
Num ferimento a céu aberto
Há uma dor na alma
Mente em azedume
Spectro no estar
Carnificina do ser
Que morre sem parar
E o que fazer
Depois da porta roubada?
Depois da estrela apagada?
Depois que o cerco pegou fogo?
*
Denise Guerra
*

4 comentários:

Guará Matos disse...

Se deixar ir...awm volta.


Bjs.

Thomaz disse...

Olá, Denise. Poema triste. Mas nem sempre a vida é alegre.

Denise Guerra disse...

Querido Guará vc tem razão! tomara não precisarmos sair de nós porque a volta é quase impossível. Bjs!

Denise Guerra disse...

É Dom, a vida é dinâmica eu vi um louco na rua e me veio esta história; E afinal "não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe". Obrigada presença! Bjs!

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