terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

*RELÓGIO DO CORAÇÃO - EM TEMPO, CONFUNDEM ESTE TEXTO COMO SENDO DE MÁRIO QUINTANA, MAS, SEU AUTOR É ALEXANDRE PELIGI, SINALIZADO PELA AMIGA SUZY*

Caros amigos, na internet tem várias versões deste texto indicando que o mesmo é de autoria do grande poeta Mário Quintana, mas, ao receber o justo comentário da amiga Suzy do blog Passeando pelo Cotidiano faço esta ressalva quanto ao nome do verdadeiro autor de RELÓGIO do CORAÇÃO: ALEXANDRE PELIGI.

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.

Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.

Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.

Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.

Há eventos que marcaram, e que duram para sempre,o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado.

Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.

Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.

O relógio do coração – hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.

Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.

Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração:Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo.
*Agradeço a imensa contribuição através do comentário nesta postagem feito pela amiga Suzy do blog http://passeandopelocotidiano.blogspot.com o qual ajudou a corrigir uma injustiça bem como primou pela ética na comunicação. VALEU SUZY!

11 comentários:

T@CITO/XANADU disse...

Já não me lembro mais.
Nem seu nome eu guardei
De tudo, cinzas doce
daquela imensa brasa,
guardo no corpo o abraço
da relva molhada.


Vamos remando...chegar é preciso.
Tácito

Rita Cidreira disse...

Olá, Denise!

Adoro o Mario, tudo que le escreve toca o relogio do meu coração profundamente.
P.S. Tabalhei muitos anos com crianças, e a cultura popular está presente em mim, embora hoje não faça mais nada, por motivo de saude. Mas fico muito feliz em saber que tem pessoais capacitadas para continuar o trabalho, como vovê.
Grande Abraço!

jader resende disse...

O tempo do coração é divino, muito propicia sua postagem.
Abraços

Guará Matos disse...

Então vamos nos consultar.
Bjs, pessoa maneira.

Denise Guerra disse...

Oi Tácito, obrigada pelo presente-poema que vc me deixou! bjs no coração!

Denise Guerra disse...

Oi Rita, o Quintana é o máximo em traduzir nossos íntimos desejos! que bom que vc também já provou deste doce gostoso que é estar com as crianças! Obrigada pela visita! bjs!

Denise Guerra disse...

Obrigada Jader! Os poetas ouvem tudo que vem do coração! Bjs!

Denise Guerra disse...

Guará meu querido,o tempo do coração tá só batucando em nós um batuque gostoso e ritmado é só gingar, a casa agradece! Bjs!

Suzy disse...

Denise, querida, nem precisa disponibilizar esse comentário. Eu só queria lhe alertar que esse texto não é de Mario Quintana. É, se tb não me engano, um resumo do texto "Relógio do Coração" escrito por Alexandre Peligi.
O que foi escrito por Quintana é: "Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".

Desculpe se fui indelicada, mas o que tem na internet de textos creditados errôneamente ao grande poeta, não é brincadeira. Eu faço parte da comunidade "O Verdadeiro Mario Quintana" e o que mais vemos por lá é esse tipo de confusão.

Bjos ;)

Denise Guerra disse...

Querida Suzy, agradeço muitíssimo a sua visita e principalmente este comentário justo e ético. Estou publicando para que os leitores que já fizeram seus comentários e os que por acaso ainda venham a faze-los saibam que me enganei com os sites os quais visitei e que o problema está sendo corrigido a partir do seu primoroso comentário! Acredito que a ação mais adequada seja esta de corrigir o engano com as devidas justificativas.Vc jamais será indelicada se estiver, como agora, me ajudando a fazer o mais justo e ético no meu blog. Valeu querida! Bjs!

Suzy disse...

Denise, agora eu que errei! Digitei o sobrenome do Alexandre errado...é Pelegi. Me desculpe!

A internet nos disponibiliza uma biblioteca gigantesca, mas também informações completamente equivocadas. Eu mesma já fui induzida ao erro várias vezes.
Obrigada pela compreensão.

Bjos ;)

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