sexta-feira, 22 de junho de 2012

*Rio + 20*




*Bambu Total, uma prática de atividades físicas baseada em outras práticas como a yoga só que com o uso do implemento bambu. Muito Show!





*Música com instrumentos reciclados, destaque para o meu amigo Wellington do Farofa Carioca de blusa preta.
*Jogo das árvores com direito a improvisos e criação de regras pelo grupo, além do cheirinho das respectivas árvores

sexta-feira, 6 de abril de 2012

*Os Legados Ancestrais na Cultura Afro-Indígena Brasileira e a Implementação da Lei 11.645/2008*

Republicando hoje em Repudio às ações de Plágio feitas pelo cidadão guineense Cécil Policarpo Cabral D'almada que  utilizou este texto numa palestra,e, num ato de total falta de ética retirou o meu nome e colocou o dele embaixo. Ainda temos Direitos Autorais neste país! Este texto foi publicado pela primeira vez na Revista África e Africanidades com ISSN 1983.2354, em 09/05/2010 e aqui em 27/05/2010.

Denise Guerra
As heranças culturais entre os índios e descendentes africanos brasileiros guardam muitas semelhanças. Ambos os povos que deram origem aos brasileiros (negros e índios) foram expulsos de suas terras, roubados em suas culturas, desvalorizados quanto as suas vozes-línguas, execrados nos seus costumes, feridos quanto as suas crenças religiosas e estigmatizados quanto as suas identidades, para que assim servissem aos desejos do colonizador como marionetes vivas. Entretanto, como observou Freire (2004) os povos em questão utilizaram-se de uma “Manha histórica” como postura de sobrevivência e resistência. É esta manha histórica que deu origem a tão rica cultura (música, dança, arte, literatura etc.). A cultura afro-indígena brasileira é herdeira de grande beleza e peculiaridade singular.

Alguns símbolos são igualmente significantes nas culturas africanas e indígenas. Ao discorrer neste trabalho sobre os referidos símbolos intenciono propor seu reconhecimento e valorização para a afirmação da nossa identidade étnico-cultural. Desta forma, chamarei a atenção para as diversas insígnias entrecruzadas pelos afro-indígenas brasileiros. Num segundo momento, levanto sugestões para o trabalho docente nas diversas disciplinas da educação básica, reiterando que a prática escolar pode e deve ultrapassar os limites da lei 11.645/08 visto que a realidade possui dimensões bem maiores.
A TERRA: o primeiro de todos os símbolos afro-indígenas é considerada pelos seus filhos um Espaço de Vida, um Templo Sagrado acolhedor e fonte de riqueza. Homem e Natureza vivem uma comunhão de amparo mútuo e de integração a partir do respeito e da reverência. Na Dupla vivência do Homem com a Natureza os povos indígenas e africanos não vêem separação, fazem invocações, saudações à natureza especialmente às Árvores e aos seres Ancestrais. A natureza e os seres ancestrais por sua vez lhes dão sinais e apontam caminhos através dos trovões, das águas, dos ventos, dos animais, dos espíritos etc. Há uma relação de respeito e não de posse nas culturas afro-indígenas em relação a terra, tanto assim que os africanos chegam a dizer que não são eles os donos da terra, é a terra que os tem. A visão de mundo de ambos é de forma cíclica e não linear. Os afro-indígenas atribuem a terra um valor tal que sem ela é como se lhes faltassem o ar.

AS ÁRVORES: Falando da terra somos levados a pensar nos seus frutos, cito particularmente as árvores pela simbologia que as cerca em ambas as culturas. Por extensão, a relação com a natureza para ambas as culturas é muito próxima. Os indígenas acreditam que as árvores são espíritos que já foram pessoas e agora vivem nesta forma de vida. Os Deuses indígenas estão distribuídos na natureza e seus ancestrais são lembrados, valorizados e cultuados como fazem os africanos com seus ancestrais. As árvores são também associadas aos contadores de história detentores da arte e da magia de encantar pela tradição oral. Segundo a tradição africana, nas árvores pode ser plantado o axé do povo de santo de uma casa. Diz-se que antigamente quando um griot morria abria-se o tronco de um baobá e sepultavam o corpo do morto neste tronco. “O Tempo dá, o tempo tira, o tempo passa, a folha vira” (Provérbio africano)

A TRADIÇÃO ORAL: é de suma importância para as culturas afro-indígenas. A Voz e a Língua Afro-Indígena que traduzidas na cultura oral contam suas histórias, cantam seus orikis, lançam luz à magia dos seus mitos, trazem suas memórias, ensinam através de provérbios aos pequenos curumins, ibejis, erês, crianças, a cultura de seu povo e a direção que devem tomar em suas vidas. Por muito tempo os Afro-indígenas brasileiros foram forçados ao silenciamento e arrancados de dentro dos seus significados linguísticos, no entanto, não se tira o pensamento de uma pessoa, nossos antepassados continuaram pensando em suas línguas, produzindo cultura, transmitindo e ensinando mesmo que através do discurso simbólico como é o caso do Jongo. Nas vozes dos mais velhos o segredo e os costumes são passados como garantia de manter as heranças ancestrais.

A ARTE: uma das marcas mais fortes de identidade étnica é a arte criada por um povo. Neste ponto os afro-indígenas foram bastante singulares, pois, produziram sua arte em referência às suas vidas como auto afirmação e não mera reprodução de modelos acadêmicos. A arte para os afro-indígenas tem um valor diferente da arte do homem europeu. Antônio Olinto (in Lody e Olinto 2007 – Olinto foi adido cultural do Brasil na Nigéria) dizia que:

“o africano não esculpe uma figura ele é a figura que esculpe. Não dança. Ele é a dança.Na identidade perfeita sujeito objeto, o africano é a coisa que faz. Para ele, todos os objetos do mundo estão ligados entre si e estão ligados ao seu corpo e ao seu espírito.”

A arte afro-indígena soma utilidade e estética com fins de prazer, beleza e fruição, que identifica seu povo. A arte afro-indígena pode estar nos objetos, na música, dança, pintura corporal, artesanato e nos rituais sagrados.
O SAGRADO: Os povos afro-indígenas são politeístas e seus deuses encontram-se preferencialmente relacionados à natureza. Os principais dirigentes dos saberes e segredos mágicos nestas duas culturas são o xamã ou o pajé(na cultura indígena), e o pai(mãe) de santo ou babalaô(na cultura afro). Ambas as autoridades religiosas, dos afro-indígenas, utilizam-se dos conhecimentos de plantas e ervas, possuem poderes curativos, alguns tem o dom da vidência e muito prestígio dentro de suas comunidades. A noção de convivermos com dois mundos simultâneos, um visível e o outro invisível (Orum e Ayê da cultura afro) está para os afro-indígenas na mesma conta.

IDENTIDADE ÉTNICA: Passando por áreas tão sensíveis como a natureza, a arte e o místico, podemos dizer que chegamos a uma mostra do que pode ser a identidade étnica afro-brasileira. A identidade étnica é um fenômeno em permanente construção, ela pode afirmar ou negar o pertencimento de uma pessoa recriando significados e intencionalidades. A visão do homem e da sociedade nas comunidades afro-indígenas também parte do mesmo ponto: O coletivo vem antes do individuo, há o conceito de famílias extensas onde todos os membros cuidam igualmente uns dos outros como se segue na criação dos filhos, todos da comunidade são responsáveis. O convívio em grandes grupos comunitários realizando tarefas em conjunto é desejado por todos. A identidade étnica Afro-indígena está certamente nesta integração de povos que valorizam a tradição, a natureza, o convívio com os “parentes” e seus ancestrais.

EDUCAÇÃO: Depois de conhecer os aspectos marcantes e semelhantes das culturas afro-indígenas passamos a pensar na implementação da Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Apesar das discussões delimitadas na lei, percebe-se que as diversas áreas do currículo escolar carecem de investimentos para que possa contribuir igualmente com seus conhecimentos, o que enriqueceria as discussões e ampliaria o espaço de atuação dos docentes e de esclarecimentos dos discentes na direção de uma verdadeira educação para a diversidade étnica e cultural brasileira. Seguem-se agora algumas sugestões do que cada disciplina do currículo da educação básica brasileira poderia vislumbrar em suas práticas nas escolas.

Português/Literatura: desde o seu objeto privilegiado, contos, lendas, mitos, poesias, etc. até a exposição de um dicionário repleto de palavras derivadas das línguas étnicas ameríndias e africanas, a língua oficial portuguesa do Brasil conta com as interferências do bilingüismo afro-indígena e a riqueza da tradição oral destes povos. Ressalta-se aqui o poder da voz nestas culturas multiétnicas.
A Arte: a arte brasileira nas suas diversas manifestações é herdeira de gingados, traçados, ritmos, poesias, e outras estruturas; ela nos identifica, particulariza, fortalece e perpetua através das resistências. A arte pode ser um veículo de expressão agregador das diversas heranças culturais.

A Matemática: hoje tão técnica nas grandes cidades, talvez possa ensinar cálculos, medições, quantificações e estratégias de outras maneiras, por exemplo, trilhando os caminhos da etnomatemática. Conforme Lopes (2006) a etnomatemática, estudada atualmente na Faculdade de Educação da USP, é uma moderna forma de ensino da matemática que é feita levando-se em conta o fato de que povos de várias partes do mundo desenvolveram métodos próprios de contar, medir e marcar o tempo, como ficou evidenciado em algumas tradições africanas.

A Geografia: situando os climas, os tipos de solos, as vegetações, os territórios e a população das terras brasilis e africanas com suas diferenças étnicas e as diversas mudanças bio-psico-sociais que sofreram com a mestiçagem e a exposição a tantas intempéries naturais, contribui para o conhecimento do ser afro-indígena brasileiro e do mundo que nos cerca.

A História: pode contribuir promovendo o resgate histórico entre o Brasil, a África e as diversas etnias ameríndias e africanas valorizando o passado, reconhecendo as culturas e suas singularidades, suscitando reflexões sócio políticas e antropológicas.

As Ciências Biológicas: pesquisando sobre a saúde da população afro-indígena brasileira que com certeza recebe os ônus e os benefícios promovidos pelas misturas étnicas. Da mesma forma, pode ilustrar os estudos das espécies da falna e da flora vindos da África para o Brasil e as espécies derivadas nesta terra, além das questões relacionadas às heranças nutricionais que marcam os seres da nossa cultura.

A Educação Física: trabalhando a ressignificação da cultura corporal com suas práticas culturais, folclóricas, esportivas e ou lúdicas reforçando nossa realidade e nossa diversidade. Dando suporte a valorização da imagem corporal, reforçando o pertencimento as etnias originárias do nosso povo, bem como, nossa auto afirmação identitária. Promovendo a inclusão e a não discriminação quanto ao gênero, etnias, condição física ou social.

Nos quilombos, nas aldeias, ou nas escolas, lugares feitos para agregar pessoas, conhecimentos, cumplicidades, interesses mútuos e resistências culturais, sempre houve e sempre haverá uma boa causa para fazer valer nossas essências humanas. Que a educação no Brasil possa ser plural, voltada para a diversidade e contra toda forma de discriminação. Que nós possamos nos comprometer com a verdade, a justiça, a honestidade, e com o respeito as nossas Heranças Ancestrais.
“Que A Água Seja Refrescante, Que A Casa Seja Hospitaleira, Que O Mensageiro Conduza Em Paz Nossa Palavra” (Benção Yorubá)

Bibliografia

•FREIRE, Paulo. Pedagogia da tolerância: organização e notas de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: UNESP, 2004.
•FITIPALDI, Ciça. O Menino e a Flauta(Mito Nambiquara). SP: Melhoramentos, 1998.
•LODY, Raul. África: a Arte do Tempo. Textos Antonio Olinto e Raul Lody (org.) Rio de Janeiro: SESC. 2006.
•LOPES, Nei. Bantos, Malês e identidade negra. Belo horizonte: Autêntica, 2006.
•______Dicionário escolar afro-brasileiro. São Paulo: Selo Negro Edições, 2006.
•______Enciclopédia Bras. Da Diáspora Africana São Paulo: Selo Negro Edições, 2004.
•MARCUS, Cledes. Identidade Étnica E Educação Escolar Indígena (Dissertação De Mestrado). FURB: Blumenau, 2006.
•MUNDURUKU, Daniel. Contos Indígenas Brasileiros. São Paulo: Global, 2004.
•SANTOS, Inaicyra Falcão dos. Corpo e Ancestralidade: uma proposta pluricultural de Dança Arte-educação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.
•THEODORO, Helena. Cultura Afro-brasileira. Rio de Janeiro: CEAP, 2007.

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*Publicado na revista http://www.africaeafricanidades.com.br

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Estréia hoje XINGÚ o filme,nos Cinemas brasileiros... Assistam!



Anos 1940. Três jovens irmãos decidem viver uma grande aventura. Orlando (Felipe Camargo), 27 anos, Cláudio (João Miguel), 25, e Leonardo (Caio Blat), 23, os Irmãos Villas-Bôas, alistam-se na Expedição Roncador-Xingu e partem numa missão desbravadora pelo Brasil Central. A saga começa com a travessia do Rio das Mortes e logo eles se tornam chefes da empreitada, envolvendo-se na defesa dos povos indígenas e de suas diversas culturas, registrando tudo num diário batizado de A Marcha para o Oeste.

Mais velho dos irmãos, Orlando é o articulador entre as etnias indígenas e o poder oficial, responsável por brecar a ingerência externa. Já Cláudio, é o grande idealista e o mais consciente da contradição da expedição – “Nós somos o antídoto e o veneno”, diz. O caçula é Leonardo, vibrante e corajoso. No entanto, suas atitudes podem causar um preço alto para a aventura dos irmãos.

Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas, 1.500 quilômetros de picadas abertas, 1.000 quilômetros de rios percorridos, 19 campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas, além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar em 1961 o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico e reserva indígena que, na época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica.

Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas, 1.500 quilômetros de picadas abertas, 1.000 quilômetros de rios percorridos, 19 campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas, além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar em 1961 o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico e reserva indígena que, na época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica.

http://www.xinguofilme.com.br/

sábado, 17 de março de 2012

*CULTURA INDÍGENA NO MARACANÃ!!! IMPERDÍVEL!!!*


HOJE TEM FUNÇÃO NA ALDEIA MARACANÃ: HISTÓRIAS INDÍGENAS, PALESTRAS, BRINCADEIRAS PARA OS CURUMINS, DANÇAS INDÍGENAS, ARTESANATOS, COMIDAS TÍPICAS E MUITO MAIS!!! Endereço: Av. Radial Oeste, nas dependências do Maracanã, em frente a estação de Trem do Maracanã. Entrada Franca!!! Evento das 11:00 as 18:00horas. Prestigie!!!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

**Mais um dia de Consciência Indígena na Aldeia Maracanã - 11/02/2012 - Rio de Janeiro*

*Danças puxadas pelos índios de várias etnias: Puri, Guajajara, Pataxó.. Aqui, estou de azul dançando com a indiazinha Manuni à minha frente.
*Índio Aracuri Pataxó, atleta dos jogos dos povos indígenas, falando dos jogos e fazendo a demonstração de uma modalidade que é a Zarabatana* 
*Dança puxada pela índia em destaque de cocar amarelo e azul no meio de nós, ela é contadora de histórias indígenas...
*Mais um indígena puxando danças com energias muito positivas!
Desde bem pequenino, assimilando a cultura indígena...
*Faixada externa da Aldeia Maracanã na Radial Oeste, nos fundos do estádio do Maracanã. Neste local foi o primeiro museu do índio. A luta é grande para preservar, e nós estamos lá!

sábado, 21 de janeiro de 2012

*Estivemos no Dia da Consciência Indígena (21/01) Promovido pela Aldeia Maracanã - Rio de Janeiro

*Arte dos Guajajaras*
*O poder público continua com o descaso na assistência aos irmãos indígenas, verdadeiros donos destas terras brasilis! Alô Presidenta, quando é que vamos dar a devida dignidade aos nossos parentes indígenas???
*Precisa Desenhar mais?* Belo Monte não é bem-vindo!!!
*José Guajajara, Potira e Manumi, super receptivos!!!
*Olha só como ficou bonito!!!*
*Os amigos do Facebook também estiveram lá prestigiando! esta é a Cris do Instituto Ubuntu*
Mais informações sobre estas e outras ações indígenas no site:

*LITERATURA INDÍGENA NA REVISTA CONTINENTE*



A Revista Continente é uma publicação da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE). Por Luiz Arrais, superintendente de criação, fui convidado a ilustrar a capa e a respectiva matéria especial da edição #133, que trata da chamada literatura indígena. 



A matéria, assinada pela jornalista Isabelle Câmara, destaca o crescente interesse por obras de autores indígenas no cenário editorial brasileiro. Diversos autores são lembrados, tais como Marcos Terena, Eliane Potiguara, Graça Graúna, Olívio Jekupé, Nhenety Kariri-xokó, Tkainã, Vãngri Kaingáng e outros. Há também uma entrevista com o escritor Daniel Munduruku, que expõe sua percepção sobre a literatura indígena e toda a sua diversidade étnico-cultural. Também dei uma palhinha sobre o tema. Quem puder, confira a Continente, uma publicação muito bem cuidada. 




Tanto tradicionais quanto contemporâneas, ilustrei a matéria com estas as duas licocós acima, ou bonecas de barro feitas pelas mulheres Karajá. Uma delas lê. Enquanto a outra, digita em seu laptop. A identidade, manifesta nas formas, adereços e pintura corporal, dialoga com a contemporaneidade. Já para capa fiz um tributo ao povo Kambiwá, natural do sertão do Pernambuco (Ibimirim, Inajá, Floresta). Com seu paramento de palha de caroá, e maracás em punho, um índio participa do ritual do praiá. Do diadema, disposto feito uma boca, em vez de penas projetam-se línguas. Cada qual relacionada a uma família linguística indígena.

Fonte:

http://danielmunduruku.blogspot.com/

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

*DIA DA CONSCIÊNCIA INDÍGENA: A RESISTÊNCIA DA CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS - AIMBÊRE HOMENAGEADA PELO CACIQUE VALDELICE TUPINAMBÁ *


CENTRO CULTURAL INDÍGENA - RJ
DIA DA CONSCIÊNCIA INDÍGENA: A RESISTÊNCIA DA CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS - AIMBÊRE
HOMENAGEADA PELO CACIQUE VALDELICE TUPINAMBÁ


PROGRAMAÇÃO:
11h - Culinária Indígena, grafismo, artesanatos de várias etnias, sabonetes de Niara do Sol;
14h - Curso de Tupi-Guarani com os professores Urutau Guajajara e Zahy Guajajara
15 - Palestra com Sassá Tupinambá
16h - Contação de histórias com Indiara Caiapó, Doytyró Tucano, Dauá Puri, Carolina Potiguara, Zahy Guajajara, Afonso Apurinã e o teatro de bonecos das amigas Carmel Puri e Melissa Coelho.
17h - Iwira'ohaw (festa do moqueado, etnia Guajajara), Toré (ritual Pataxó) e a dança do A'uwe com as etnias Puri, Apurinã, Potiguara e várias outras
18h - Projeto "O Retorno da Arara Amarela"

APOIO: ISERJ, C E S A C, PROGRAMA TURMA CIDADÃ - CEFET, ÍNDIOS EM MOVIMENTO, CAEMA, SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS, OAB,DEFENSORIA PÚBLICA, GRUMIM, CEPPIR, PROJETO REDES, IAB E O PROJETO CANOA DO TEMPO.

LOCAL: ALDEIA MARACANÃ
RUA MATA MACHADO,126 - MARACANÃ - RJ -
PRÓXIMO À UERJ
ENTRADA PELA RADIAL OESTE.

ENTRADA FRANCA

http://centroculturalindigena.jimdo.com/
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