♫É UM BLOG QUE PRETENDE VALORIZAR A CULTURA POPULAR E O FOLCLORE ATRAVÉS DA MEMÓRIA SONORO-CORPORAL E DA ORALIDADE. COMPARTILHAR CANTIGAS, MÚSICAS POPULARES, DANÇAS, DITOS, BRINCADEIRAS, HISTÓRIAS, MITOS, UM DEDO DE PROSA E MUITO MAIS...♫
sábado, 27 de fevereiro de 2010
*Kit Cineastas Indígenas: Um Outro Olhar" para Escolas, cadastre a sua!*
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
*CONCURSO DE REDAÇÃO, POESIA, QUADRINHOS, DESENHOS - PROJETO AVA MARANDU: OS GUARANI CONVIDAM*
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
2. INSCRIÇÃO
3. APRESENTAÇÃO
4. SELEÇÃO
5. PREMIAÇÃO
6. DISPOSIÇÕES GERAIS6.1. Os trabalhos inscritos poderão ser objeto da exposição Feira de Cultura e Direitos Humanos do Povos Guarani, ato culminante do projeto Ava Marandu – Os Guarani Convidam, reproduzidos nos materiais de promoção do projeto, de forma a atender seus propósitos, devendo, desde a inscrição, ser autorizados pelos autores. 6.2. A inscrição efetuada implica a plena aceitação de todas as condições presentes neste Regulamento e dos objetivos do projeto Ava Marandu – Os Guarani Convidam. 6.3. Os objetivos e outras informações sobre o projeto Ava Marandu – Os Guarani Convidam podem ser encontrados no portal:
Campo Grande, MS, 1 de Janeiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
*RELÓGIO DO CORAÇÃO - EM TEMPO, CONFUNDEM ESTE TEXTO COMO SENDO DE MÁRIO QUINTANA, MAS, SEU AUTOR É ALEXANDRE PELIGI, SINALIZADO PELA AMIGA SUZY*
domingo, 21 de fevereiro de 2010
♫CANINHA VERDE - DANÇA E MÚSICA FOLCLÓRICA DO CICLO CANAVIEIRO DO BRASIL♫
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
*BAR DO SAPATO DE VARRE-SAI, ESTADO DO RIO DE JANEIRO*
Rua Felicíssimo Faria Salgado, s/n, Centro.
Varre-Sai.... Um nome curioso. A história conta que o local era visitado por muitos tropeiros, que costumavam pernoitar em um velho rancho. Na porta, escrito à carvão, um aviso: Varre e Sai. Todos que por ali passavam deveriam varrer o local antes de seguir seu caminho. Eles não pagavam nada pela estadia, em troca conservavam o lugar limpo. Assim começou a história de Varre-Sai.
O surgimento, propriamente dito, do local aconteceu em 1848, quando um fazendeiro chamado Felicíssimo Faria Salgado comprou terras na região. Dessas terras, uma área foi doada à igreja católica. Em 1920, foi construída a atual igreja de São Sebastião, hoje um dos pontos turísticos mais belos da do município.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
*ECOS DA VOZ De Um INDÍGENA Vindo Do Mato Grosso Sem Identificação Étnica, Mas, Com a Intensidade Peculiar À Cultura*
Índio não pode respirar assim! Civilizado também não pode viver assim,
mas civilizado tem muita pressa e então não liga para viver!
Quem tem muita pressa não vive direito, não vê as coisas direito,
não ouve direito, não ama direito. E civilizado vive sempre apressado.
Civilizado é estranho. Difícil na cidade um falar com o outro.
Ora, índio quando se encontra é uma festa: muita conversa, muita alegria, pouca pressa!
Civilizado é estranho e gozado: usa muita roupa, não toma sol, não sobe em árvores, não corre, não toma banho de rio, não anda de noite admirando a lua.
Acho isso ruim, muito ruim na cidade”.
(Indígena Humero).
sábado, 13 de fevereiro de 2010
♫OS DIFERENTES CARNAVAIS DO BRASIL♫
Encontramos blocos, cordões e agremiações por todo o país, mas, as manifestações de cada região são bem diferentes. No sudeste do Brasil é mais freqüente a cultura do carnaval baseado no ritmo samba, com as escolas de samba, apesar de encontrarmos as escolas de samba em quase todos os estados brasileiros com manifestações diferentes, claro.
Particularmente o Rio de Janeiro encabeçou a criação das Escolas de Samba e ainda é considerado a maior festa popular mundial merecendo a atenção do planeta de olho no nosso sambódromo. Mas, como somos um país continental dado a diversidades, temos um carnaval bastante variado. As regiões centro oeste e sul do Brasil misturam as manifestações carnavalescas tradicionais com a cultura local das violas e seus ritmos particulares.
Na região norte entre outras manifestações carnavalescas misturam-se a cultura das festas de bois de Parintins enriquecendo a região do amazonas com a criação das fantasias dos bois sendo comparado ao carnaval carioca.
A região nordeste tem um carnaval tão variado quanto as cores do arco-íris; o frevo e o maracatu ladeado por seus bonecos gigantes no Recife, os blocos Afro e de Axé na Bahia envoltos numa relação com o sagrado das religiões de matriz africanas. No nordeste os blocos saem de todos os lugares, mas, a tradição fica mesmo a cargo das grandes orquestras de frevo e das bandas de Axé.
*Afoxé Filhos de Gandhi na Bahia*
*Axé Music na Bahia*
A irreverência e a criatividade é o que nos iguala neste país continental. Sejam bem-vindos ao Carnaval Brasileiro!!!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
♫OS SABERES DE LOTY: COMO O POVO KAINGANG DESCOBRIU A MÚSICA E A DANÇA♫
Todos os seres têm uma metade criadora Kamé e outra metade criadora Kaiurukré. Kamé e Kaiurukré têm poderes diferentes. O sol pertence à metade Kamé, que foi o primeiro a sair de dentro da terra após o dilúvio. Por isso, os Kamé trabalhavam durante o dia, para fazer os animais que pertencem ao dia. A lua pertence à metade Kaiurukré, que trabalhava à noite.
Antes que Kaiurukré pudesse entender o que estava lhe acontecendo, eles os galhos o arrastaram para a roda. Kaiurukré ficou dançando muito tempo até cair no chão de cansaço... Kaiurukré pegou alguns dos galhos e voltou para a aldeia. Reuniu todo seu pessoal, colocou os galhos na posição, mas que decepção! Nada de música, nada de canto! A aldeia toda riu dele. Kaiurukré voltou para aquele lugar misterioso da floresta. Recolocou os galhos que havia pegado no lugar e se escondeu bem longe. Depois de muito tempo, começou a ouvir aqueles cantos e aquelas músicas, e viu, de novo, os galhos dançando! Em silêncio, seguiu andando na direção da música, que ia ficando cada vez mais alta, cada vez mais alta, cada vez mais alta...
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
♫NHAMANDU: CANTO GUARANI PARA O SOL E OUTRAS SIMBOLOGIAS♫
(CANTO do POVO GUARANI PARA O SOL)
Nhamandu
domingo, 7 de fevereiro de 2010
*A FUNDAÇÃO DO FOGO*
Desde então, venho tentando. Jamais consegui arrancar nem uma chispinha humilde.
Meu fracasso pessoal não me impediu de agradecer os favores que o fogo nos fez.
*A MÁSCARA PODE MUITO*
No Ocidente, a máscara foi utilizada primeiro na Grécia Antiga, todos os anos, durante as festividades de Dionísio, o deus do vinho e da fertilidade. Como o vinho vem do suco da uva e tem de ficar pelo menos três meses fechado num recipiente para ficar pronto, essas festas aconteciam logo depois que se abriam os barris de vinho produzidos no ano anterior. Nessa data, todos bebiam, cantavam e dançavam. Dizem que essas festividades dos povos antigos deram origem ao carnaval. Pois não é que nas cerimônias para o deus Dionísio usava-se uma máscara porque se acreditava que, assim, ele estaria presente entre as pessoas durante a festa.
Hoje em dia, ainda utilizamos máscaras em festas. Uma das datas em que elas aparecem é o Dia das Bruxas, Halloween, comemorado no dia 31 de outubro, principalmente nos Estados Unidos. Nesse dia, as pessoas usam máscaras e fantasias inspiradas nos filmes de terror e saem às ruas coma intenção de assustar os outros. Outra festa de máscaras bastante marcante acontece em fevereiro, no Brasil. É o Carnaval, quatro dias de alegria durante os quais os foliões se fantasiam e usam máscaras para brincar e dançar.
As máscaras nos ajudam a viver personagens e situações que muitas vezes não imaginamos como seria. O inconsciente pode provar a sensação de ser o outro através do ato de fantasiar e expressar aquele que não somos cotidianamente. Muito se pode observar de ações curativas tanto no Pajé que se enfeita com máscaras para receber espíritos curativos, como no religioso africano que detrás de suas máscaras promove a cura. Assisti a um filme africano chamado "O Vôo da Máscara" e o personagem principal falava da importância da máscara para sua tribo. Num dos assuntos tratados sobre a máscara o narrador do filme usa a máscara para uma fuga da aldeia para a cidade e ele explica que ele não podia sair da aldeia por várias razões, mas, afirma que naquela cultura "A Máscara pode tudo".
Denise Guerra.
*Fonte: