♫É UM BLOG QUE PRETENDE VALORIZAR A CULTURA POPULAR E O FOLCLORE ATRAVÉS DA MEMÓRIA SONORO-CORPORAL E DA ORALIDADE. COMPARTILHAR CANTIGAS, MÚSICAS POPULARES, DANÇAS, DITOS, BRINCADEIRAS, HISTÓRIAS, MITOS, UM DEDO DE PROSA E MUITO MAIS...♫
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
*Campanha pela ESCOLA DE BAMBÚ da Libéria - Vamos Ajudar!!!*
Mensagem do diretor do curta-documentário ESCOLA DE BAMBÚ, Vinicius Zanotti.Quem puder colabore, pois é um trabalho lindo e voluntário, e a forma de ajudar um grande grupo de crianças na Libéria.
Olá, parceiros, amigos e companheiros
Há cerca de 3 meses lhes escrevi uma carta apresentando o projeto Escola de Bambu, que visa a construção de uma unidade de ensino que contemple as necessidades básicas do ser humano, como energia elétrica, acesso a água e saneamento, colaborando com o desenvolvimento de uma empobrecida comunidade com mais 2.000 pessoas na Libéria.
Hoje escrevo para sugerir que, neste Natal, aqueles que tiverem o hábito de presentear amigos e parentes lembrem-se de que as camisetas, DVDs e canetas do projeto são uma opção com a marca da solidariedade entre pessoas e povos.
Dias atrás, logo depois da veiculação de uma reportagem na TV Cultura, recebemos um pedido no valor de R$ 1.200,00 para presentes de Natal – de onde surgiu a ideia de encaminhar essa sugestão àqueles que nos acompanham nesta luta.
Este email está sendo enviado para 3.000 pessoas. Se cada uma comprar 1 Kit, teremos grande parte do valor necessário para construir a escola. Quem puder e quiser ajudar, fica aqui o endereço do site:
O documentário que deu origem a esta campanha recebeu o prêmio de melhor documentário na VIII Mostra Competitiva de Audiovisual de Ribeirão Preto, além de uma menção honrosa no 7º Curta Ourinhos. Foi também escolhido para mostras itinerantes depois de participar do 15ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico. Nos próximos dias, será exibido no 7° Curta Canoa; III Curta Neblina; 10º Santa Maria Vídeo e Cinema; VI Mostra de Cinema de Miracema; e VI Mostra Curta Audiovisual de Campinas.
Nestes três meses de campanha, conseguimos veicular o projeto em algumas emissoras de TV e rádio, jornais e também em um dos mais respeitados sites de arquitetura do mundo. Seguem abaixo alguns dos links.
TV Cultura: http://www.youtube.com/watch?v=czk9WBCfDBw
Correio Popular: http://www.rac.com.br/noticias/campinas-e-rmc/100776/2011/10/09/jornalista-de-campinas-faz-campanha-para-liberia.html
Obrigado
Abraços
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
*Celebrando de Madrugada o Aniversário da Cidade Maravilhosa*
Celebrando de Madrugada o Aniversário da Cidade Maravilhosa
Somente uma cidade Olímpica e Maravilhosa pode festejar o seu aniversário três vezes ao ano: 1º de Março (fundação); 20 de janeiro (padroeiro São Sebastião) e 29 de novembro (título de Cidade Maravilhosa conferido pelo escritor Coelho Neto há 103 anos) www.roteirosdorio.com cel. 8871 7238 www.facebook.com/roteirosgeorio
Encontro: primeiro minuto da madrugada de 29 de novembro (de segunda para terça 29) nos degraus do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Cinelândia) Roteiro grátis - a pé
Itinerário: Majestosos prédios do Theatro Municipal e da Biblioteca Nacional, O eterno e resplandescente Cine Odeon, Centro Cultural da Justiça Federal (antigo Supremo Tribunal), o Boêmio Amarelinho, Câmara dos Vereadores/Palácio Pedro Ernesto, Metrô carioca, uma sentinela luminosa a nos conduzir por lunares e ensolaradas Geografias – Av. Treze de Maio – Largo da Carioca, o diálogo do Rio Colonial com a Cidade Maravilhosa – Esplanada de Santo Antonio / Avenida Chile da Iluminada Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro – BNDES – Petrobrás – Ventura Towers – Luminosa Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro – Terminal de transportes – Rio Scenarium – Iluminação mutante e os pulsares do Quarteirão Cultural da Rua do Lavradio
Coordenação: Prof. Dr. João Baptista Ferreira de Mello
Bolsistas Colaboradores: Ruan Rocha, Alex R. Oliveira, Stephanie, Manuela Werneck
Mestrandos Colaboradores: Profs. Ivo Venerotti, Melissa Anjos e Olga Maíra Figueiredo
Projeto de Extensão do NeghaRIO – Núcleo de Estudos sobre Geografia Humanística, Artes e Cidade do Rio de Janeiro
IGEOG - Instituto de Geografia
UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Apoio institucional: Secretaria Municipal de Cultura
Roteiro grátis - a pé. Com tempo chuvoso, roteiro cancelado
Projeto Roteiros Geográficos do Rio - primeiro minuto da madrugada de 29 de novembro de 2011
Celebrando de Madrugada o Aniversário da Cidade Maravilhosa
Cel. (021) 8871 7238 roteirosgeorio@uol.com.br
twitter: @roteirosgeorio
Facebook: www.facebook.com/roteirosgeorio
www.roteirosdorio.com
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
- Igual-desigual
Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais.
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são
iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todas as experiências de sexo
são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
e todos, todos
os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou
coisa.
Não é igual a nada.
Todo ser humano é um estranho
ímpar.
Carlos Drumond de Andrade
sábado, 3 de setembro de 2011
*TEAR OFERECE CURSO PARA EDUCADORES*
CURSO PARA EDUCADORES - 2º semestre
RODAS DE BRINCAR
Rodas de Brincar é um espaço para compartihar
brincadeiras, brinquedos e histórias, onde
os participantes são convidados ao movimento,
ao brincar coletivo.
brincadeiras, brinquedos e histórias, onde
os participantes são convidados ao movimento,
ao brincar coletivo.
Os brinquedos, as brincadeiras e as histórias guardam
uma memória viva, uma estrutura humana, nos
despertando encantamento e beleza.
uma memória viva, uma estrutura humana, nos
despertando encantamento e beleza.
De 03 a 24 de setembro
Sábados, de 9h às 12h
Sábados, de 9h às 12h
Orientação: Vicente Barros e Marcela Carvalho
CARRETEL DA FOLIA
Dividida em dois encontros, a oficina se propõe
a compartilhar memórias da Brinquedoteca Carretel
de Folia, desvendando seus segredos e processo
de criação coletiva. A Brinquedoteca Carretel de Folia
surgiu do desejo de levar para a escola pública uma
proposta lúdica e prazerosa que aproximasse cultura
popular e educação.
a compartilhar memórias da Brinquedoteca Carretel
de Folia, desvendando seus segredos e processo
de criação coletiva. A Brinquedoteca Carretel de Folia
surgiu do desejo de levar para a escola pública uma
proposta lúdica e prazerosa que aproximasse cultura
popular e educação.
O brinquedo surgiu como ponto de interseção para criar
um espaço de reflexão e pesquisa sobre o Brasil e suas
raízes culturais.
um espaço de reflexão e pesquisa sobre o Brasil e suas
raízes culturais.
Dias 01 e 08 de outubro
Sábados, de 8:30 às 12:30
Sábados, de 8:30 às 12:30
Orientação: Edith Lacerda
Instituto de Arte TEAR
www.institutotear.org.br / tear@institutotear.org.br
Rua Pereira Nunes ,138 -Tijuca / Rio de Janeiro
(21) 3238 3690 / 2238 4927
www.institutotear.org.br / tear@institutotear.org.br
Rua Pereira Nunes ,138 -Tijuca / Rio de Janeiro
(21) 3238 3690 / 2238 4927
domingo, 28 de agosto de 2011
*Câmara analisa projeto de lei que pune violência contra o professor! Até que enfim uma luz no fim do túnel!
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.
Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.
A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.
Indisciplina
De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Quando eu era estudante do ensino médio, os meus professores me serviam de referência, era possível ser amiga deles. Ao mesmo tempo em que podíamos brincar com eles, havia um respeito enorme por aqueles que nos ensinavam um pouco mais dia a dia. É muito triste perceber que o desrespeito e a violência ao professor imperam no dia de hoje.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Todos às ruas contra Belo Monte
No dia 20 de agosto, sábado, o Brasil vai às ruas para protestar contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará e o Código Florestal.
Desde o início de 2011, o Brasil sofreu sucessivas agressões contra a Amazônia e os povos da floresta:O governo autorizou o início da construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu.
A Câmara dos Deputados aprovou mudanças no Código Florestal que diminuem a proteção das nossas matas.
Lideranças comunitárias na Amazônia continuam sendo vítimas de assassinato e violência na região.
Esta na hora de dizer chega!
O governo quer matar o rio Xingu com ajuda do BNDES. O dinheiro é nosso, Belo Monte com nosso dinheiro, não!
O “desenvolvimento” que o governo tem criado para seus amigos e aliados políticos, e que levou à recordes de desmatamento, assassinatos e atropelos sem precedentes da legislação, não nos serve!
Dia 20 de agosto, vamos às ruas para dizer ao governo que não queremos Belo Monte. Quanto mais pessoas se unirem agora, mais claro será o nosso grito!
Confira aqui as cidades, locais e horários dos protestos e junte-se: http://www.xinguvivo.org.br/
Se você tiver informações adicionais sobre cidades, países, locais e horários de protestos e concentrações, por favor, encaminhe para nosso email.
Registre sua atividade com fotos e vídeos, e envie para: campanhaxingu@gmail.com, Xingu Vivo no Facebook e Xingu Vivo no Twitter.
Movimento Xingu Vivo para Sempre
www.xinguvivo.org.br
domingo, 14 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
*Show Marias Brasilianas: a arte do fio - Grupo TEAR!*
Prefeitura do Rio, Secretaria Municipal de Cultura, Teatro Carlos Gomes
e TEAR apresentam
Show Marias Brasilianas: a arte do fio.
30 de agosto de 2011, às 19 h
Teatro Carlos Gomes - Praça Tiradentes, 19 – Centro / Rio de Janeiro - (21) 2232-8701
Entrada: R$ 1,00
Esta apresentação faz parte do Projeto 7 em ponto.
Instituto de Arte TEARRua Pereira Nunes, 138 – Tijuca TEL: 21 3238-3690/ 2238-4927
tear@institutotear.org.br / www.institutotear.org.br / www.mariasbrasilanas.com.br
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
domingo, 31 de julho de 2011
*LEIS DA VIDA*
LEIS DA ATRAÇÃO (COISAS QUE SE ATRAEM SEM ESFORÇO NENHUM): Olhos e bunda Mulher e vitrines Homem e cerveja Chifre e dupla sertaneja Carro de bêbado e poste Tampa de caneta e orelha Moeda e carteira de pobre Tornozelo e pedal de bicicleta Leite fervendo e fogão limpinho Político e dinheiro público Dedinho do pé e ponta de móveis Camisa branca e molho de tomate Tampa de creme dental e ralo de pia Café preto e toalha branca na mesa Dezembro na Globo e Roberto Carlos Chuva e carro trancado com a chave dentro Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico Bebedeira e mulher feia 1- LEIS BÁSICAS DA CIÊNCIA MODERNA:
2- LEI DA PROCURA INDIRETA: O modo mais rápido de encontrar uma coisa é procurar outra.
3- LEI DA TELEFONIA:
4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
5- LEI DA GRAVIDADE:
6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
7- LEI DA QUEDA LIVRE:
8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
10- LEI DO ESPARADRAPO:
11- LEI DA VIDA:
12- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
*POEIRA*
Poeira do Céu
Do Sol
Do Sal
Do Seu Olhar
Poeira do Pó
Ente Querido
Poeira do Pé
Lento e Tremido
Pó Eira
Pó Edeira
Pó de tirar
Da Chuva
Lama
Poeiral Poeirando
Pontos Cardeais
Oesteanos
Outros Anos
Mais e Mais...
*
Denise Guerra
domingo, 24 de julho de 2011
*PARECE MENTIRA, MAS, NÃO É...*
sexta-feira, 22 de julho de 2011
*As histórias dos índios, por eles mesmos - Débora Lerrer*
Ameaçada por grilagem de terras, desmatamento, garimpo, obras de governos e minada pela discriminação, a cultura dos povos indígenas brasileiros resiste (agora também) em forma de literatura e conquistando espaço no mercado editorial. Há uma boa safra de escritores indígenas dedicados à literatura infanto-juvenil e publicados por diversas editoras, inclusive grandes como Martins Fontes, Paulinas e FTD. O ano de 2011 deve terminar com pelo menos 19 títulos novos no mercado, entre os quais A cura da terra, de Eliane Potiguara, pela Global Editora, e Mondagará, de Rony Wasiry Guará, pela Saraiva.
Esse interesse se deve, em parte, à Lei 11.645, aprovada em 2008, que criou a obrigatoriedade de se tratar a temática indígena e afro-brasileira no currículo escolar brasileiro. Mas também é possível que nomes como Daniel Munduruku, Graça Graúna, Yaguarê Yamã e Olívio Jekupé estejam ganhando as prateleiras das livrarias do país graças a suas vendagens, turbinadas recentemente pelas compras governamentais, via PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola).
A Global, com 11 livros de autores indígenas em seu catálogo, publicou o primeiro O Povo Pataxó e Suas Histórias em 1999 e depois não parou mais. Segundo seu editor, Luis Alves Junior, esses livros já vendiam bem antes da lei, tanto que alguns deles já haviam ganhado reimpressões – o livro Você se lembra, pai? de Daniel Munduruku, publicado em 2003, é um deles.
A lei chegou anos depois da articulação de escritores indígenas em encontros nacionais, liderados pelo pioneiro Munduruku, e deflagrada há oito anos com grande apoio institucional da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil. “Nós não endossamos o trabalho destes autores porque são indígenas, mas porque estão fazendo uma literatura de qualidade para as crianças”, diz Beth Serra, presidenta da Fundação.
Doutor em Educação e autor de 43 livros, a maioria dos quais infanto-juvenis, Munduruku, de 47 anos, editou seu primeiro livro, Histórias de Índio, em 1996, pela Companhia das Letrinhas, depois de bater em várias portas. Hoje já tem 20 edições.“Lançar livro para criança da cidade com ótica indígena era difícil. Na época, era sempre antropólogo, escritor, historiador que escrevia sobre o índio, que não tinha voz nem vez no mercado editorial”.
De lá para cá, Munduruku já abocanhou vários prêmios nacionais e internacionais, como o “Jabuti” de 2004 pela obra Coisas de índio, da Callis Editora.
Natural de Belém (PA) mas vivendo em Lorena (SP) há mais de 20 anos, Munduruku é formado em Filosofia, com Licenciatura em História e Psicologia. Ele chegou à literatura infanto-juvenil através de suas experiências como professor e educador social de rua da Pastoral do Menor em São Paulo, onde acabava contando as histórias que escutava quando vivia entre seus parentes aldeados.
Para ele, a literatura funciona como “maracá”, o chocalho que é utilizado como instrumento de cura pelos pajés. Acredita-se que dentro dos maracás há uma voz sagrada que é a que os pajés utilizam para conversar com os espíritos que fazem a cura das pessoas que os procuram. A literatura deles teria este componente. “É nosso maracá para a sociedade brasileira”. Para ele, esta geração de escritores indígenas escreve como uma forma de “curar o Brasil”, ajudando a sociedade “a conhecer sua história e não perder de vista a contribuição que os indígenas oferecem”.
Outro “parente” de Munduruku neste movimento que usa a literatura como “arma de defesa do povo indígena” é Olívio Jekupé, de 45 anos,que teve que abandonar o curso de Filosofia por dificuldades econômicas. Publicando desde 2001, Jekupe é autor de um total de 11 livros, o mais recente “Tekoa – conhecendo uma aldeia indígena”, pela Editora Global. Jekupé, que vive na aldeia guarani Krucutu, em São Paulo, prefere denominar sua literatura de “nativa” e não de “indígena” para diferenciá-la da literatura que os outros escrevem tendo o índio como objeto. “Ela sai de dentro da gente, do que conhecemos, pois escrever sobre índio não é só escrever, é preciso conhecer e viver essa cultura”.
Relatos orais das velhas gerações indígenas
Para Munduruku foi um acaso eles terem caído no gosto do público infantil. Acabou dando certo. “Não é que a gente escrevesse para crianças, é pelo teor das histórias que a gente conta. A gente recebia essas histórias de forma oral. Caía na nossa memória. E o nosso pessoal foi começando a aprender a escrever”.
Muito do que esta geração de autores indígenas faz é verter para o papel as lendas e histórias dos povos indígenas, repletas de conteúdos éticos e morais, que eram transmitidas oralmente para suas crianças há séculos, com clara função educativa.
Por outro lado, a literatura infanto-juvenil também é mais acessível a eles por serem livros menores e relativamente mais fáceis de escrever. Afinal, esta turma só recentemente está sendo escolarizada com a preocupação em resguardar sua identidade étnica, ou seja, “sem desprezar sua identidade, desistir de sua história e desacreditar seus sábios”, observa Daniel Munduruku (Doutor em Educação e autor de 43 livros infanto-juvenis).
*Fonte:
quinta-feira, 21 de julho de 2011
"EU DANÇO POR QUE O INSTANTE EXISTE, E MINHA VIDA ESTÁ COMPLETA, NÃO SOU ALEGRE NEM SOU TRISTE, SOU DANÇARINA DE SALÃO!!!"
*Foto do meu arquivo pessoal, com o amigo dançarino Helinho. Muito samba nessa hora!!! |
A dança e o riso são as melhores portas, as mais naturais, as mais facilmente acessíveis para entrarmos na não-mente. Se você realmente dançar, o pensamento pára. Você dança sem parar, girando, girando e se tornar um redemoinho - todas as fronteiras, todas as divisões desaparecem. Você nem mesmo sabe onde seu corpo termina e onde a existência começa. Você se dissolve na existência e a existência se dissolve em você.
E se você estiver realmente dançando - não controlando a dança, mas deixando que ela o conduza - se você estiver possuído pela dança, o pensamento pára.
O mesmo acontece com o riso. Se você for possuído pelo riso, o pensamento pára. E se você conhecer alguns momentos de não-mente, esses vislumbres lhe assegurarão muito mais recompensas que irão surgir.
O riso pode ser uma bela introdução a um estado de não-pensamento.
No dia em que o homem se esquecer de rir, no dia em que o homem se esquecer de brincar, no dia em que o homem se esquecer de dançar, ele não será mais um homem; ele terá caído para uma espécie sub-humana. A brincadeira o deixa leve, o amor o deixa leve, o riso lhe dá asas.
Dançando com alegria ele pode tocar as estrelas mais longínquas, pode conhecer o próprio segredo da vida.
EU AMO DANÇAR!!!
DANCE VOCÊ TAMBÉM!!!
SALVE O DIA 21 DE JULHO
DIA DO DANÇARINO DE SALÃO!!!