sexta-feira, 25 de junho de 2010

*Terceira Série de Colóquios da Fundação Casa de Rui Barbosa- 01/07/2010 - 14h*


*Fundação Casa de Rui Barbosa
*Rua São Clemente, 134 - Botafogo - Rio de Janeiro
*Tel: 3289.4636
*Fonte: Recebido através de email.
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sexta-feira, 18 de junho de 2010

*Culturas Indígenas: Guarani é oficializado como segunda língua em município do Mato Grosso do Sul*



O guarani é a segunda língua oficial do município de Tacuru, no Mato Grosso do Sul. O município é o segundo do país a adotar um idioma indígena como língua oficial, depois da sanção, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 24 de maio, do Projeto de lei que oficializa a língua guarani em Tacuru. Com a nova lei, os serviços públicos básicos na área de saúde e as campanhas de prevenção de doenças neste município devem, a partir de agora, prestar informações em guarani e em português.

O primeiro município do Brasil a adotar idioma indígena como língua oficial, além do português, foi São Gabriel da Cachoeira, localizado no extremo norte do Amazonas. Além do português, São Gabriel tem três línguas indígenas oficiais: o Nheengatu, o Tukano e o Baniwa.Em Tacuru, pequeno município no cone sul do estado do Mato Grosso do Sul, próximo ao Paraguai formado por uma população de 9.554 habitantes, segundo estimativa do IBGE de 2009, 30% de seus habitantes são guarani residentes na aldeia de Jaguapiré, situada no município.

A maioria dos 3.245 indígenas de Tacuru não é bilíngue, ou seja, fala somente o Guarani o que dificulta o acesso aos serviços públicos mais essenciais.Com a nova lei, a Prefeitura de Tacuru se compromete a apoiar e a incentivar o ensino da língua guarani nas escolas e nos meios de comunicação do município. A lei estabelece também que nenhuma pessoa poderá ser discriminada em razão da língua oficial falada, devendo ser respeitada e valorizada as variedades da língua guarani, como o kaiowá, o ñandeva e o mbya.

O Ministério Público Federal do Mato Grosso do Sul (MPF-MS) elogiou a aprovação da medida e argumentou que o Brasil é multiétnico e que o português não pode ser considerado a única língua utilizada no país. O MPF lembrou que o Brasil é signatário do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, que determina que, nos Estados onde haja minorias étnicas ou linguísticas, pessoas pertencentes a esses grupos não poderão ser privadas de usar sua própria língua.
A Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre os Povos Indígenas e Tribais determina, dentre outras coisas, que deverão ser adotadas medidas para garantir que os membros das minorias étnicas possam compreender e se fazer compreender em procedimentos legais, facilitando para eles, se for necessário, intérpretes ou outros meios eficazes.Em Paranhos, também no Mato Grosso do Sul, tramita um projeto de lei semelhante ao aprovado em Tacuru, que propõe a oficialização do idioma guarani como segunda língua do município. Em Paranhos existem 4.250 indígenas guarani. Em todo o estado do Mato Grosso do Sul são 68.824 indígenas, divididos em 75 aldeias.

Para o secretário da Identidade e Diversidade Cultural/MinC, Américo Córdula, a oficialização da língua guarani em mais um município brasileiro vai de encontro à política cultural desenvolvida pelo Ministério da Cultura de proteção e proteção dos saberes tradicionais dos povos indígenas.No mês de fevereiro (de 2 a 5), a SID/MinC realizou, juntamente com a Itaipu Binacional, o Encontro dos Povos Guarani da América do Sul - Aty Guasu Ñande Reko Resakã Yvy Rupa que reuniu cerca de 800 índios da etnia do Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina, em Diamante D”Oeste, no Paraná, para discutir formas de fortalecer o intercâmbio cultural entre as comunidades dos quatro países.

“Temos no Brasil uma comunidade de aproximadamente um milhão de indígenas, formada por 270 povos diferentes, falantes de mais de 180 línguas”, informa Córdula. Segundo ele, a população indígena brasileira é detentora de uma grande diversidade cultural, que deve ser protegida por seu caráter formador da nacionalidade brasileira. Com esse objetivo, a SID/MinC já realizou dois prêmios culturais (2006 e 2007) voltados para as comunidades tradicionais indígenas. Foram investidos R$ 3,6 milhões para a premiação de 182 projetos em todo o Brasil.

Este ano, no mês de março, foi criado o primeiro Colegiado de Culturas Indígenas, formado por 15 titulares e 15 suplentes representantes do segmento. No último dia 1º, foi eleito o conselheiro do Colegiado para o Plenário do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC).

Maria das Dores do Prado, da etnia Pankararu, foi escolhida para defender, junto ao CNPC, as políticas públicas voltadas para a valorização da cultura de todas as comunidades indígenas brasileiras. Um das reivindicações defendidas pelo segmento durante a Conferência Nacional de Cultural, realizada em março, quando se deu a eleição do Colegiado, é a manutenção de todas as línguas nativas.(Heli Espíndola-Comunicação/SID)

*Recebido Através de Email*

domingo, 13 de junho de 2010

♫Desejando Dias, Meses, Anos de Muito Amor no Coração!♫


Monte Castelo - Legião Urbana
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).


Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
*

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...
*

O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
*

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
*

É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...

*
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
*

Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
*

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
*

sábado, 12 de junho de 2010

Espetáculo de Dança com Cadeirantes e Andantes - INDEFINIDAMENTE INDIVISÍVEL - Promoção para Escolas*



O Núcleo de Dança Educação do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro convida os Alunos das Escolas Públicas, Particulares e Projetos Sociais para assistirem ao Espetáculo INDEFINIDAMENTE INDIVISÍVEL, da Pulsar Cia de Dança.O espetáculo acontecerá nos dia 11 e 18 de Junho às 15:00.
A escola ou responsável pelos alunos deverá entrar em contato com O NÚCLEO através do email dancaeducacao.cco@gmail.com, com antecedência mínima de 2 dias antes da data do espetáculo, listando o nome dos alunos e os contatos do responsável que acompanhará o grupo.
O Teatro do Centro Coreográfico oferece 21 convites por escola.Solicitamos que os professores/responsáveis pelos alunos fiquem atentos à indicação da faixa etária dos espetáculos, que será sempre indicada no cartaz de divulgação.
A Pulsar Cia de Dança, que completa 10 anos agora em 2010, vem se destacando no cenário da dança contemporânea brasileira e internacional, pela qualidade dos espetáculos que apresenta e pelas propostas desafiadoras de seu repertório.
É uma das primeiras companhias brasileiras de dança a incluir bailarinos portadores de deficiência em seu elenco, desenvolvendo pesquisas que ousam novos caminhos fora da arte segmentada e criando resoluções ímpares de movimento.
Esperamos vocês!
Núcleo de Dança Educação
Helena Lima e Irani Silvestre--
Núcleo de Dança Educação
Coordenação - Helena Lima
Produção - Irani Silvestre
86628284 /78623872CCoRJ - 32380357 / 32380601
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*Fonte:
Centro Coreográfico do Rio de Janeiro
Rua José Higino, 115 - Tijuca -R.J.
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quinta-feira, 10 de junho de 2010

*1 GOAL: EDUCAÇÃO PARA TODOS ATÉ 2015!!!*


No âmbito da Declaração do Milénio, adoptada em 2000 pelos cerca de 190 Estados-Membros da Organização das Nações Unidas, foram aprovados os denominados Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, que determinam entre outras metas a importância de alcançar a educação primária universal até 2015.

Em forma de alerta global, surge a iniciativa 1GOAL Education for All, uma campanha que, com o intuito de alertar os governos para aquele compromisso unanimemente estabelecido na Declaração do Milénio, pretende desencadear a adesão massiva a esta causa demonstrando que a educação deve efectivamente ser universal.

Atualmente, 72 milhões de crianças em todo o mundo não têm a hipótese de ir à escola. Estas crianças poderiam vir a tornar-se os líderes, desportistas, médicos e professores da próxima geração. Mas enfrentam uma vida de luta contra a pobreza.

Não tem de ser assim. Desde 2000, mais 40 milhões de crianças entraram para a escola. A Educação vence a pobreza - e dá às pessoas as ferramentas necessárias para se ajudarem a si próprias.O 1GOAL é uma campanha que aproveita o poder do futebol para assegurar que a educação para todos é o legado duradouro do Mundial de Futebol da FIFA 2010.
Ao levantar as nossas vozes por todo o mundo acreditamos que, juntos, podemos fazer da educação uma realidade para milhares de rapazes e raparigas que continuam fora da escola.'Esta é a nossa oportunidade de mostrar, não só às crianças que estão fora da escola, mas também às nossas crianças, que quando fazemos uma promessa, mantemo-la.
Com a sua ajuda, poderemos ter milhares de milhões de fãs a apoiarem não só as suas equipas, mas também uma equipa em particular: a 1GOAL. Este é o nosso momento de brilhar; podemos tirar milhares de crianças da sombra da ignorância e iluminar as suas vidas com o legado da educação'.
~Sua Magestade, Rainha Rânia Al-Abdullah, Co-Fundadora e Co-Presidente Global, 1GOALVocê pode ajudar a tornar a educação para todos uma realidade.A 1GOAL reúne futebolistas, fãs, associações de solidariedade, empresas e indivíduos para defender e alcançar o nosso objectivo ambicioso de educação para todos. Ao aderir à equipa da 1GOAL, pode fortalecer a voz da campanha e dar-nos mais hipóteses de sucesso.
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segunda-feira, 7 de junho de 2010

*Livro: HISTÓRIA E CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL - Editora Barsa*


Depois do sucesso editorial de História e cultura africana e afro-brasileira, de Nei Lopes (vencedor do Prêmio Jabuti 2009), editora lança obra que trata dos povos indígenas tornando claras definições como etnocentrismo e diversidade cultural. Livro segue Lei Federal n° 11.645/08, que prevê a obrigatoriedade do tema no currículo da rede de ensino, e traz sugestões de livros, filmes e sites seguros para complementar o estudo do assunto.

“Nossa visão das sociedades indígenas há muito é distorcida por equívocos e preconceitos que surgem quando tentamos aplicar a outras civilizações os critérios de nossa própria cultura. (...) Para compreender melhor os povos indígenas, temos de examinar sua realidade a partir de sua perspectiva”. Desta prerrogativa parte História e cultura dos povos indígenas no Brasil, obra da editora Barsa Planeta que trata das particularidades dos indígenas brasileiros, sua trajetória desde a conquista portuguesa, o impacto por ela causado e as lutas que eles empreendem hoje no país.

O livro, continuação do trabalho empreendido pela editora em História e cultura africana e afro-brasileira, de Nei Lopes, e vencedor do Prêmio Jabuti 2009, vem também suprir a demanda por conhecer e compreender a cultura dos povos indígenas, ressaltada pela aprovação da Lei Federal n° 11.645/08. A lei prevê a obrigatoriedade de inclusão do tema no currículo oficial da rede de ensino.

Para abordar a história e a cultura dos povos indígenas no Brasil, a obra insiste, antes de tudo, em questionar os preconceitos enraizados na sociedade brasileira. O primeiro deles é creditário do etnocentrismo. Tendemos a analisar a cultura do outro a partir de nossos próprios modos de organização social e ponto de vista, o que leva à incompreensão da cultura indígena e ao hábito de considerarmos estes povos como estágio inicial de uma linha evolutiva das sociedades. O segundo estigma que a obra enfrenta é o de que haveria o “índio brasileiro”.

“(...) essa entidade abstrata não existe: são estimados em 230 os povos indígenas que vivem hoje em nosso território. São diferentes culturas, tradições, muitas vezes idiomas distintos, assim como são distintos os mitos, a maneira de se casar, construir habitações, organizar aldeias.”

Na primeira unidade, As sociedades indígenas, o livro esclarece que é preciso compreender a organização social e a cultura indígena a partir de seus próprios costumes e valores. A unidade trata da organização política dos povos indígenas, da visão que têm da propriedade da terra e seus produtos, e como se constitui a autoridade religiosa e a distribuição do trabalho.

Como conseqüência da visão de mundo imposta pela conquista da América, tendemos a imaginar que as sociedades indígenas não têm história ou que ela passou a existir a partir da conquista portuguesa. Na segunda unidade, O Brasil antes de Cabral, o leitor descobre que a história do Brasil e do continente é mais rica e dinâmica do que se imaginava. O texto trata das pesquisas arqueológicas realizadas nos últimos anos sobre a presença indígena no continente e da complexidade das civilizações pré-colombianas.

Epidemias, massacres, invasão e apropriação de terras, escravização, deslocamento de populações, desorganização social e cultural etc. indicam que o processo iniciado em 1500 só pode ser descrito como “’conquista’, e não por uma expressão neutra como ‘descobrimento’”. O impacto do choque cultural, as representações do indígena feitas pelos colonizadores, a catequese, a escravização, a economia de exploração e as formas de resistência são os temas da unidade Descoberta ou invasão? Em Tutela, invasões e reconhecimento, o livro trata das primeiras políticas do Estado para os indígenas, os conflitos e os dilemas. As expedições de Rondon, o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), as políticas de assimilação, o impacto das grandes rodovias, a indústria da borracha, a fundação da Funai e os avanços da Constituinte de 1988.

No capítulo 5, Mosaico de povos e conhecimentos, os indígenas brasileiros na atualidade. A diversidade étnica, as diferentes línguas faladas pelos povos indígenas no Brasil, culturas da floresta e patrimônio cultural. Por fim, a sexta unidade, Construir o próprio futuro, explora temas como as sociedades indígenas e a sustentabilidade, o papel de protagonista social que os indígenas assumem hoje, os conflitos com os grandes latifundiários, a disputa por demarcação de terras, e os impactos e os avanços proporcionados pela globalização.

Com conteúdo aprofundado, mas ajustado ao universo do estudante brasileiro, História e cultura dos povos indígenas no Brasil aborda de modo preciso temas e definições tão complexos como etnocentrismo, propriedade da terra e diversidade cultural. Para definir estes conceitos, a obra traz glossário, além de complementar o conhecimento adquirido pelo aluno com sugestões de livros, filmes e websites que abordam os temas. Ao final de cada unidade, a obra tem atividades elaboradas por Carmen Lucia Campos. Impresso em 4 cores e em papel de alta qualidade, o livro traz ainda rico material iconográfico. São mapas, ilustrações atuais e material de arquivo, tabelas, desenhos e pinturas que ajudam o estudante a entender a história e a cultura indígena.


*EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DA OBRA:

*Diretor editorial: Paulo Verano
Concepção do projeto: José Roberto Villas Boas
Consultoria para estrutura: Lílian Lisboa de Miranda, Marina Khan e Rosiane de Camargo
Redação: Claudio Figueiredo
Pesquisa: Carlos Augusto da Rocha Freire
Elaboração de atividades: Carmen Lucia Campos


*FONTE:

*História e cultura dos povos indígenas no Brasil
Adaptado ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Glossário / Material iconográfico: quadros, tabelas, fotos, desenhos, pinturas e mapas / Sugestões de livros, filmes e sites / Atividades / Propostas de trabalho e reflexão
1 volume / 20 cm x 26 cm / 144 páginas coloridas
www.barsasaber.com ou por telefone: (11) 3225-1900

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sábado, 5 de junho de 2010

*SALVE O MEIO AMBIENTE: NOSSO ABRIGO E NOSSA VIDA AGONIZAM*



*SAGA DA AMAZÔNIA - MÚSICA DE VITAL FARIAS*
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Era uma vez na AMAZÔNIA, a mais bonita floresta
Mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
No fundo d'água as IARAS, caboclo lendas e mágoas
E os rios puxando as águas.

PAPAGAIOS, PERIQUITOS, cuidavam de suas côres
Os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
Sorria o JURUPARI, UIRAPURU, seu porvir
Era: FAUNA, FLORA, FRUTOS E FLÔRES.

Toda mata tem caipora para a mata vigiar
Veio CAIPORA de fora para a mata definhar
E trouxe DRAGÃO-DE-FERRO, prá comer muita madeira
E trouxe estilo GIGANTE, prá acabar com a capoeira.

Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
Pro DRAGÃO cortar a madeira e toda a mata derrubar
Se a floresta meu amigo tivesse pé prá andar
Eu garanto meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá.

O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar
E o fruto que dá no cacho pra gente se alimentar??
Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
IGARAPÉ, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.

Mas o DRAGÃO continua a floresta devorar
E quem habita essa mata pra onde vai se mudar???
Corre o ÍNDIO, SERINGUEIRO, PREGUIÇA, TAMANDUÁ
TARTARUGA, pé ligeiro, corre-corre TRIBO DOS KAMAIURÁ

No lugar que havia mata, hoje há perseguição
Grileiro mata posseiro só pra lhe roubar seu chão
Castanheiro, seringueiro já viraram até peão
Afora os que já morreram qual ave-de-arribação

Zé de nana ta de prova, naquele lugar tem cova
Gente enterrada no chão:Pois mataram ÌNDIO
que matou grileiro que matou posseiro
Disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
ROUBOU SEU LUGAR

Foi então que um VIOLEIRO chegando na região
Ficou tão penalizado que escreveu essa CANÇÃO
E talvez, desesperado com tanta DEVASTAÇÃO
Pegou a primeira estrada sem rumo, sem direção

Com os olhos cheios de água, sumiu levando esta mágoa
dentro do seu CORAÇÃO
Aqui termina essa história para gente de valor
Pra gente que tem memória muita crença muito amor
Pra defender o que ainda resta sem rodeio, sem aresta

ERA UMA VEZ UMA FLORESTA NA LINHA DO EQUADOR.
*Fonte: